Uma nova consciência. Um novo tempo chegou. Juntos vamos viver uma nova experiência em Saúde Fitness e Bem Estar em maior conexão com a nossa Natureza!
quarta-feira, 9 de julho de 2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
Treinamento - Atalhos para ficar em forma!
Você
não precisa gastar minutos extras na academia para desfilar bumbum, abdômen e
braços tonificados. Truques simples vão ajudá-la a perder peso e esculpir o
corpo.
ELE
VOA. É CURTO. E PARECE QUE NUNCA JOGA A SEU FAVOR. ESTAMOS FALANDO DO TEMPO.
Você pode culpá-lo - ou , precisamente, a falta dele - por atrapalhar seus
objetivos, mas ele não é um obstáculo para o corpo dos seus sonhos. As últimas pesquisas têm mostrado que para
ficar com as pernas malhadas, a barriga chapada e o bumbum durinho não são
necessárias sessões intermináveis de ginástica ou horas de treino nos
equipamentos da musculação.
O
truque é suar a camiseta de maneira eficiente e, muitas vezes, por um período
até mesmo mais curto do que você está acostumada. De acordo com um estudo da Universidade de
McMaster, no Canadá, pessoas que praticaram treinos intensos e rápidos por 90
minutos semanais ficaram tão em forma quanto aquelas que malharam com menos
intensidade durante 4 horas e meia por semana.
Estes
pequenos atalhos vão maximizar seus preciosos minutos na hora do treino.
AQUEÇA
OS MOTORES DE MANEIRA ESPERTA
Ao
invés de uma demorada corrida na esteira para aquecer o corpo antes da
atividade física, fazer 20 polichinelos eleva a temperatura corporal, lubrifica
as articulações e aumenta a frequência cardíaca - fundamental antes da
malhação. Um estudo do periódico Journal of Applied Physiology mostrou mais uma
razão para não exagerar: aquecimentos prolongados causam fadiga e atrapalham a
performance do que vem seguir.
PREPARE
UMA BOA PLAYLIST
A
música eleva o ânimo, o que automaticamente melhora o desempenho na malhação.
Para aumentar a intensidade e, por tabela, a eficácia de seu treino, o ideal
são músicas que tenham entre 125 e 140 batidas por minuto e letras animadas.
Essa é a recomendação do psicólogo do esporte Costas Karageorghis, da
Universidade de Brunel, Reino Unido, que estuda o impacto da música sobre a
malhação há 20 anos.
Algumas
músicas sugeridas por ele são:
Moves
like Jagger, de Maroon 5 e Christina Aguilera (128 bpm)
The
Time (Dirty Bit), do Black Eyed Peas (128 bpm)
Jai
Ho (You are my destiny), de A.R.Rahman e The Pussycat Dolls com Nicole
Scherzinger (137 bpm).
MUDE
O TREINO COM FREQUÊNCIA
Quando os resultados deixam de aparecer, a primeira
idéia que vem a cabeça é ficar mais tempo sobre a esteira ou o elíptico.
Esqueça. Séries curtas de ritmo intenso
a muito intenso queimam tanta gordura (ou mais) quanto as leves e prolongadas.
Troque o treino com frequência, incorpore rotinas HIIT, antes que o treino
esteja estagnado. Sujestão de alguns ajustes simples como aumentar a inclinação
da esteira, diminuir os intervalos de repouso, entre outros fazem a diferença.
BUSQUE
A INSTABILIDADE
Exercitar-se
sobre uma superfícies instável, como bosu ou mesmo a UGIBall
proporcionam que o corpo recrute mais os músculos do core para manter a
estabilização. O core compreende a área do abdomên, da lombar e dos quadris.
TRABALHE
DE FORMA MULTIARTICULAR
Ao
invés de insistir em exercícios monoarticulares, aposte em exercícios que
recrutem vários grupamentos musculares.
INTENSIFIQUE
O CARDIO
Devagar
e sempre não é o lema no que diz respeito a músculos torneados. Mulheres que
pedalaram por 20 minutos alternando a intensidade do exercício perderam três
vezes mais gordura do que aquelas que praticaram a mesma atividade por um
período maior. Foi o que constataram pesquisadores da Universidade de New South
Wales, na Austrália. Treinos intervalados que alternam pequenos períodos de
intensidade alta e outros mais lentos para recuperação são uma das melhores
maneiras de transformar o organismo em uma máquina de queimar gordura - e ainda
gastam menos tempo. Tente esse: depois de um aquecimento , faça um tiro de 30
segundos o mais forte que aguentar e, em seguida, trote por 90 segundos.
Repita a sequência seis vezes e, então,
desacelere por 5 minutos.
DÊ
UMA FORÇA PSICOLÓGICA PARA SI MESMA
O
ato de repetir para si mesma mantras de motivação como "vamos nessa"
ou " você consegue", melhora o desempenho no treino, de acordo com
uma revisão de estudos publicada no periódico americano Perspective on
Psychological Science.
AUMENTE
A AMPLITUDE DO MOVIMENTO
Execute
os exercícios com a maior amplitude que puder.
Fonte
adaptada de WH guia de treino 2014
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Alimentação - Aprenda a comer!
MUITO
PROVAVELMENTE VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE COMO SEM SE PREOCUPAR COM A QUALIDADE DOS
ALIMENTOS INGERIDOS, certo? A questão é que , em algum momento, essa
alimentação inadequada vai surtir efeito, causando problemas de saúde e excesso
de peso. E daí, como resolver isso? A maioria das pessoas diria que fazer uma
dieta seria ideal e, de certa forma, tem razão. Porém, depois de um tempo, a
dieta acaba e a alimentação volta a ser como era antes. E é exatamente nesse
ponto que está o erro. Emagrecer deve ser uma atitude definitiva e só é
possível reeducando o metabolismo. E como fazer? Adquirindo hábitos saudáveis e
tendo uma alimentação mais balanceada.
O
QUE É REEDUCAÇÃO ALIMENTAR?
"É
um conceito amplo, que envolve a formulação de várias dietas no decorrer do
tempo, conforme ocorrer a evolução do paciente com a sequência do
tratamento" , explica Noadia Lobão, especialista em nutrição. Em outras
palavras, pode-se dizer que a reeducação alimentar tem como objetivo ensinar a
comer bem e, com isso, proporcionar um emagrecimento saudável.
Quando
a pessoa está disposta a fazer essa mudança, precisa ter em mente que não
é obrigada a deixar de comer nenhum
alimento, contudo, é fundamental observar a quantidade e a variedade daquilo
que for consumir. " A reeducação alimentar consiste no processo de
transformação e mudanças favoráveis a hábitos alimentares saudáveis, mas sem
esquecer a individualidade e o prazer em comer bem" esclarece a nutricionista Ana Raquel Bucar. Ou seja,
esse processo proporciona conhecimento para que se possam fazer escolhas no dia
a dia, como em um restaurante, em uma festa e um bar ou outras situações do
tipo.
POR
OUTRO LADO....
A
dieta,na verdade, é uma restrição. Como
assim? Pode ser de sódio, no caso de uma pessoa com hipertensão arterial ou de
açúcar para pessoas que sofrem co o diabetes, mas também de calorias para quem
deseja perder peso. "Além disso, a
dieta tem a proposta de ter início e
fim, ao contrário da reeducação alimentar, que visa não só o emagrecimento, mas
uma manutenção do peso posteriormente", acrescenta Ana Raquel.
É
importante entender que fazer uma dieta não é a mesma coisa que passar fome e
que redução calórica muito radical também não é a solução para emagrecer. Isso
porque a ausência de calorias pode acarretar perda de nutrientes necessários
para o bom funcionamento do organismo. Por isso é aconselhável que qualquer
dieta seja prescrita e acompanhada por um especialista.
HORA
DE COMER
Diferentemente
do que ensinam várias dietas, fazer diversas alimentações ao longo do dia é o
mais adequado para conseguir atingir a meta do emagrecimento. " A
reeducação alimentar preconiza o comer a cada 3 horas. Embora isso também seja
de cada pessoa, não só pelo fato da ingestão aumentar o metabolismo pelo
processo da digestão e absorção do alimento, mas sim para não chegar à refeição
com fome", conta Ana Raquel.
Porém
é necessário levar em consideração parâmetros bioquímicos e aspectos da vida
cotidiana de cada pessoa para determinar a quantidade de alimentos que deve ser
ingerida. Segundo Noadia, a exclusão ou
inclusão de alimentos será feita de acordo com esses parâmetros, que são únicos
para cada ser humano. "Nos casos em que a limentação pode ser fracionada,
ela apresenta resultados superiores na obtenção dos objetivos nutricionais",
finaliza Ana Raquel.
NO
TEMPO CERTO
Se
você está buscando a perda de peso, escolha a reeducação alimentar em vez das
dietas. Embora seja um processo mais lento, a reeducação alimentar traz
resultados permanentes e consistentes, além de mais saudáveis. Por isso, vale
ter um pouco de paciência para emagrecer com saúde.
Fonte:
Revista Reeducação Alimentar ano 2, nº3 2014
Texto
Larissa Tomazini
Treinamento - HIIT Treinamento Intervalado de Alta Intensidade
DESDE
QUE EU INCORPOREI AS ROTINAS HIIT AOS MEUS TREINOS SIMPLESMENTE NÃO CONSIGO MAIS
PARAR OU PENSAR EM UMA SESSÃO SEM QUE HAJA AO MENOS UM TABATA. HIIT são
motivantes, são desafiadores e eu realmente adoro isso.Basicamente um protocolo
padrão HIIT envolve períodos de alta intensidade (tipo “botar os bofes pra
fora” realizando o máximo de repetições possíveis) alternados com períodos de
descanso ativo (baixa intensidade) ou pausa total.
Ocorre
que esses intervalos de alta intensidade são normalmente realizados acima do
limiar de lactato, perto do VO2max , em seguida, conduzidos a um ponto um pouquinho antes do aparecimento
da fadiga volitiva (aquela que te obriga a parar porque não aguentar
mais). Esse período de alta intensidade
é, então, seguido por um período de recuperação de baixa intensidade ou mesmo
de pausa total, isso para permitir que o
corpo tenha como tamponar e limpar o ácido lático a partir do sangue ,
possibilitando assim que o indivíduo se recupere e consiga realizar um outro
intervalo de alta intensidade.
Ácido
lático? Só para relembrar a via
metabólica utilizada para a obtenção de energia (ATP) em protocolos HIIT é a
anaeróbia lática, que utiliza como substrato a glicose , é mais potente e
libera sim o acido lático depois de alguns segundos.
BENEFÍCIOS
DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE
Os
programas de treinamento tradicionais que se concentram na atividade aeróbica de baixa a moderada
intensidade e grande volume tem como base a utilização do substrato gordura
para a produção de energia.
Isto
faz sentido, porque quanto maior a duração de uma atividade, tanto maior será a quantidade de percentagem
relativa de calorias usadas e que nesse caso vêm mesmo das gorduras.
Por
outro lado, HIIT proporciona vantagens sobre o treinamento aeróbio tradicional.
Pesquisas indicam que as adaptações cardiovasculares ao exercício dependem da
intensidade e melhorias na função cardiovascular e essas, através de HIIT, podem ser
superiores quando comparadas com os protocolos de treinamento mais tradicionais
( 6,12). HIIT mostrou grandes melhorias no VO2max , função endotelial ,
PA, contratibilidade cardíaca e
sinalização de insulina quando comparado com treinamento de intensidade baixa a
moderada e longa duração ( 5,6,10 ) . Isto tem implicações importantes, não só
para talvez prevenir o aparecimento da doença cardiovascular, mas também
potencialmente em reverter o risco de certos co-morbidades para aqueles que
sofrem de desordens cardíacas e metabólicas.
HIIT
também demonstrou ser superior para aqueles que tentam perder peso. Embora o
treinamento de intensidade moderada e volume grande ( especialmente na chamada
"zona de queima de gordura " ) resulte em um aumento da porcentagem
de gordura queimada durante um treino , já sabemos que não é isso que importa e
sim o gasto calórico total e a lipólise (ou seja , quebra de gordura ) e que
são substancialmente maiores em treinamentos com protocolo HIIT (efeito
EPOC). Os efeitos resultantes na perda
de gordura são significativos. Isso ficou evidente no estudo de Tremblay et al
. (11) , que comparou dois grupos de sujeitos : um grupo de resistência
treinado contra um grupo HIIT treinado. Apesar de um gasto significativamente
mais baixo de energia do treino HIIT no final do estudo, os participantes no
grupo HIIT experimentaram uma maior redução de até 9 vezes na espessura das
dobras cutâneas . Vários fatores parecem contribuir para esta vantagem
lipolítica . Por um lado, HIIT aumenta o potencial do corpo para usar lipidos
como substrato energético para uma extensão maior do que o exercício aeróbico
em estado estacionário, com um aumento da regulação positiva de enzimas
responsáveis pela beta- oxidação ( 11). Há também um aumento da resposta do
hormônio do crescimento atribuído ao HIIT , provavelmente mediada por meio do
acúmulo de lactato significativo associado a este tipo de treinamento (4). Além
disso, HIIT aumenta o grau de excesso de consumo de oxigénio pós-exercício
(também conhecido como o " Afterburn " - EPOC), o qual tem sido
mostrado ser positivamente
correlacionado com a intensidade do exercício (1).
Em
mais um estudo com protocolo HIIT ficou
demostrado que:
7
sessões de HIIT realizadas durante 2 semanas aumentou significativamente a
capacidade do corpo inteiro e a capacidade do músculo esquelético para a
oxidação de ácidos graxos (gorduras) durante o exercício em mulheres moderadamente
ativas (9). Para aqueles que têm pouco tempo para o exercício, protocolos de
treinamento HIIT parecem ser uma opção interessante.
PRESCRIÇÃO
DE HIIT
Para
a população em geral, uma grande variedade de W (work) : R (rest) pode ser
utilizada numa rotina HIIT . Um 01:2 W:R , por exemplo, tem mostrado ser eficiente para produzir
respostas favoráveis que aumentam tanto o desenvolvimento do sistema de
energia aeróbica e anaeróbica ( 8). Para os menos aptos , a 1:04 W:R
provavelmente seria mais apropriada , permitindo aclimatação em uma rotina HIIT
mais intensa.
Em
HIIT, a proporção de Trabalho (W) : Repouso (R) podem ser variados ao longo de
um programa de treinos HIIT e sempre
tomando como base nos níveis de condicionamento individuais.
Em
resumo, o HIIT pode ser um meio eficiente para melhorar a aptidão
cardiorrespiratória e reduzir os níveis de gordura corporal comparado com
o treinamento aeróbio tradicional. No entanto, devido a natureza de alta intensidade dos protocolos
HIIT deve-se tomar cuidado com o overtraining , especialmente quando combinado
com treinamento de resistência pesado .
Sendo
assim, fica a recomendação de que é
essencial considerar a experiência, a
condição e habilidade do aluno/cliente/atleta e incorporar o HIIT dentro do contexto de sua / seu programa
de condicionamento físico atual como um todo, cabendo ao profissional fazer
essa avalição, os ajustes e as adaptações necessárias.
REFERÊNCIAS
1. Bahr R and Sejersted OM. Effect of intensity of exercise on excess
postexercise O2 consumption. Metabolism 40: 836-841, 1991.
2. Billat VL, Flechet B, and Petit B. Interval training at VO2max: Effects on aerobic performance and
overtrainig markers. Med Sci Sports
Exerc 31: 156-163, 1999.
3.
Gibala MJ and McGee SL. Metabolic
adaptations to short-term high intensity interval training: A little pain for a
lot of gain? Exerc Sport Sci Rev 36: 58-63, 2008.
4. Gray AB, Telford RD, and Weidermann
MJ. Endocrine response to intense
interval exercise. Eur J Appl Physiol
Occup Physiol 66: 366-371, 1993.
5. Haram PM, Kemi OJ, Lee SJ, Bendheim MO,
Al-Share QY, Waldum HL, Gilligan LJ, Kock LG, Britton SL, Najjar SM, and
Wisloff U. Aerobic interval training vs.
continuous moderate exercise in the metabolic syndrome of rats artificially
selected for low aerobic capacity.
Cardiovasc Res 81: 723-732, 2008.
6. Kemi OJ, Haram PM, Loennechen JP, Osnes JB,
Skomedal T, Wisloff U, and Ellingsen O.
Moderate vs. high exercise intensity: Differential effects on aerobic
fitness, cardiomyocyte contractility, and endothelial function. Cardiovasc Res 67: 161-172, 2005.
7. Reuter BH and Hagerman PS. Essentials of Strength Training and
Conditioning (3rd ed). Baechle T and
Earle R, eds. Champaign, IL: Human Kinetics, 2008. pp. 499.
8. Rozenek R, Funato K, Kubo J, Hoshikawa M,
and Matsuo A. Physiological responses to
interval training sessions at velocities associated with VO2max. J Strength Cond Res 21(1): 188-192, 2007.
9. Talanian JL, Galloway SD, Heigenhauser GJ,
Bonen A, and Spriet LL. Two weeks of
high-intensity aerobic interval training increases the capacity for fat
oxidation during exercise in women. J
Appl Physiol 102: 1439-1447, 2007.
10. Tjonna AE, Lee SJ, Rognmo O, Stolen TO, Bye
A, Haram PM, Loennechen JP, Al-Share QY, Skogvoll E, Slordahl SA, Kemi OJ,
Najjar SM, and Wisloff U. Aerobic
interval training versus continuous moderate exercise as a treatment for the
metabolic syndrome: A pilot study.
Circulation 118: 346-354, 2008.
11. Tremblay A, Simoneau JA, and Bouchard
O. Impact of exercise intensity on body
fatness and skeletal muscle metabolism.
Metabolism 43: 814-818, 1994.
12. Wisloff U, Stoylen A, Loennechen JP, Bruvold
M, Rognmo O, Haram PM, Tjonna AE, Helgerud J, Slordahl SA, Lee SJ, Videm V, Bye
A, Smith GL, Najjar SM, Ellingsen O, and Skjaerpe T. Superior cardiovascular effect of aerobic
interval training versus moderate continuous training in heart failure
patients: A randomized study.
Circulation 115: 3086-3094, 2007.
Treinamento - Saiba mais sobre o movimento Burpee
VOCÊ
JÁ OUVIU FALAR NO EXERCÍCIO "BURPEE"?
JÁ EXECUTOU UM “BURPEE”? E VÁRIOS “BURPEES” EM SEQUÊNCIA, SEM
DESCANSO? JÁ FEZ, POR ACASO, UM CIRCUITO
COMPOSTO POR CINCO RODADAS DE 15 "BURPEES"? E O PROTOCOLO TABATA
APENAS COM ESSE EXERCÍCIO, CONSEGUE IMAGINAR? Mas afinal que raios de
exercício, é esse? Qual a origem do “burpee”, quem criou esse exercício
e para quê? Quem devemos cumprimentar ou
repudiar?
Vou
tentar fazer um resumo de informações interessantes que encontrei na internet a
respeito desse exercício e como não sou dona da verdade ( aliás ninguém é) fica
a dica de que cada treinador/profissional da área do movimento, tire suas próprias conclusões ou abra o tema
para mais debates e pesquisas, ficando à critério de cada um incorporar ou não
esse exercício em suas prescrições. De
acordo com a pesquisa que eu fiz , é
evidente que há treinadores à favor dos burpees e treinadores absolutamente
contra esse exercício ou com muitas restrições.
Eu
particularmente, como treinadora pessoal,
costumo sim prescrever “burpees” para os meus alunos (seja do menos
condicionado ao mais condicionado), e com a minha experiência e conhecimentos
técnicos faço adaptações sempre que necessárias para que , de forma segura e
progressiva , consigam chegar ao movimento total final e original sem
adaptações e com risco reduzido de lesões. Cada caso é um caso sempre, e não
estamos em guerra !!
Mas
vamos lá,
Em
primeiro lugar descobri, identifiquei a pessoa que inventou
o movimento: o inventor e
homônimo do exercício burpee é o Sr.
Real Huddleston Burpee. Daí a origem do
nome do exercício. Curioso não?
QUEM
ERA SR. REAL H. BURPEE?
Real
H. Burpee era um fisiologista em Nova York , que na década de 30, inventou uma versão muito mais suave do movimento tal qual conhecemos hoje em dia,
com a intenção que ele fosse feito apenas quatro vezes em sequência, como parte
de um teste de aptidão.
Apesar
de existirem apenas duas cópias restantes da tese de Burpee, foi através da neta do próprio Sr. Burpee, a
Sra Sheryl Burpee Dluginski, que se conseguiu reunir volume de informações e
todos os detalhes sobre as origens do burpee.
Segundo
Sheryl ,seu avô era um "fanático da aptidão física”. Ela conta que em uma época (estamos falando
de tempos de guerra) em que a ciência do
exercício era mais preocupada com a medição da aptidão de pessoas já “em
forma”, Sr. Burpee queria uma maneira simples de avaliar a aptidão de pessoas
comuns (começando com os novos membros da YMCA no Bronx, onde ele trabalhou). Foi assim que, em 1939, quando Sr. Burpee era
canditado à Ph.D. em fisiologia aplicada no Colégio de Professores, da
Universidade de Columbia, ele inventou, um movimento de quatro fases que iria
fornecer uma maneira rápida e precisa para avaliar a aptidão. Só mais tarde o movimento evoluiu para a forma de seis fases que conhecemos hoje. Burpee Dluginski diz que seu avô , o Sr.
Burpee, falou contra o seu movimento ser
feito em grandes repetições. Tanto que
reescreveu o prefácio da edição 1946 de seu livro para explicar que ele acreditava
que a modificação dos militares de seu teste de aptidão era extenuante e
adequada apenas para quem já tinhaboa saúde cardiovascular. De acordo com
Burpee Dluginski, seu avô não gostou de como o burpee passou a ser usado - ele
acreditava que muitas repetições do movimento poderiam ser ruins tanto para os
joelhos como para a parte de trás, especialmente para quem não tinha a força do
núcleo/core.
Sra.
Burpee Dluginski diz que o movimento original que o seu avô inventou é simples
assim:
•
Agache-se e coloque as duas mãos no chão na frente de você.
•
Salto , pés de volta para a posição de prancha
•
Salto, pés para a frente.
•
Retorne à posição de pé.
Para
realizar o teste de aptidão, Burpee Dluginksi diz que seu avô tomou cinco
medidas diferentes da FC ( frequência cardíaca) antes e após os quatro
burpees realizados e veio com uma
equação que avaliava a eficiência do coração em bombear o sangue - uma boa
medida de aptidão total.
Esse
exercício ficou muito comum e popular entre os militares, soldados, em guerra
na época. Mas por quê? Segundo as
pesquisas que fiz encontrei que o
exercício “burpee” é provavelmente o melhor exercício para os militares. O Treinador Jamie Atlas do site
http://blogs.denverpost.com/fitness/2013/12/02/burpees-the-exercise-you-should-never-do-again/13492/
diz que “mais especificamente, para as pessoas sendo baleadas por outras
pessoas com armas.” Ele diz que “ é lógico que se um soldado não podia ir
rapidamente para o chão e, em seguida, rapidamente voltar-se de pé, eles seriam simplesmente forragem para
praticar tiro ao alvo”. Então a necessidade principal era ser capaz de cair em uma posição de tiro
e, em seguida, recuperar-se ultra-rápido
para uma posição segura - e sem um certo padrão de capacidade de
concluir o movimento, eles corriam um
risco significativamente maior de serem alvejados do que seus outros
companheiros, mais ágeis.
Jamie
Atlas é um dos treinadores que encontrei que desaconselha o exercício burpee e
segundo ele como alguém poderia inseri-lo em um programa de treinos se o
mesmo coloca seu corpo em alto risco de lesão? Para ele a natureza dinâmica do burpee que exige
flexão rápida e poderosa do joelho e coluna lombar a cada
repetição afasta cada vez mais do benefício e aumenta o risco de lesão em joelhos e coluna lombar.
Ele aconselha algumas variações e adaptações que incluem:
*
Stepping, ao invés de arremessar, os pés de volta para reduzir a carga dinâmica
nas costas e joelhos.
* Começando com as mãos em uma plataforma ou
plataforma para reduzir a amplitude de movimento necessário.
Ainda
para James, o burpee é um exercício criado e concebido para ser feito como um
teste de aptidão e para um curto número
de repetições para prever a capacidade de um soldado para evitar morte por
“chumbo”. O exercício pode ter grandes benefícios para o atleta já treinado,
que precisa cair no chão rapidamente e / ou retornar rapidamente (como, talvez,
o rugby ou futebol americano), mas para ele tem pouca serventia e realmente
expõe a um risco significativamente maior para os moradores de cubículos e
donas -de-casa, mães do mundo que
só querem se olhar no espelho e se sentir melhor.
DE
UM TESTE DE APTIDÃO À TORTURA?
Atualmente,
o Burpee é executado como um movimento de seis contagem - isto é, um
exercício que exige que o indivíduo se mova através de seis posições
diferentes, o mais rapidamente possível.
Apesar do padrão do movimento poder variar de treinador para treinador,
o burpee que a maioria de nós conhecemos e amamos (ou odiamos, rs) é mais
comumente realizado da seguinte forma:
•
Incline-se ou agache-se e coloque as duas mãos no chão na frente de você, do
lado de fora de seus pés.
•
Salto com ambos os pés para trás, tomando a posição de prancha.
•
Queda realizando uma flexão - seu peito deve tocar o chão.
•
Empurre-se para voltar à posição de prancha.
•
Salto com ambos os pés de volta em direção as mãos.
•
Explosivamente saltar no ar, atingindo braços acima da cabeça em linha reta e
se possível “bater uma palma”
Um
único burpee exige que todo o seu corpo trabalhe para realizar os seis
movimentos de peso corporal em uma fileira (incluindo três saltos diferentes)
que o levam da vertical para horizontal e
de volta para a vertical novamente.
Em
Esparta Races, por exemplo, o burpee é utilizado como um castigo, dado aqueles
participantes que não conseguem transpor um obstáculo ou realizar uma tarefa.
Parece que em algumas academias de CrossFit o burpee é uma penalidade para aqueles quem chegam
atrasado para a aula – isso pode talvez, te dar a dimensão de quanto difícil e
exigente é esse movimento.
Assinar:
Postagens (Atom)